sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Fabricante das telas de safira da Apple entra com pedido de falência

Apple Watch é lançado pela Apple em evento desta terça-feira (9) (Foto: Divulgação/Apple)
A GT Advanced Technologies, parceira da Apple em uma fábrica de vidro de safira, entrou nesta segunda-feira (6) com pedido de falência para evitar os credores enquanto recupera suas finanças.
A companhia sofreu um grande revés no mês passado quando seu vidro de safira, resistente a riscos, foi deixado de fora dos novos iPhones da Apple. Possui esse vidro reforçado o relógio inteligente Apple Watch, que chegará às lojas no começo de 2015 por US$ 350. Além disso, telas feitas com esse material cobrem a câmera e compõem o sensor de digitais dos iPhones.
A iniciativa conjunta das duas é uma planta no Arizona, nos Estados Unidos. "Aparentemente algo rachou de forma muito fundamental no relacionamento entre a Apple e a GT Advanced", disse o analista Pavel Molchanov, da Raymond James.
O pedido de falência foi feito ao Tribunal do Distrito de New Hampshire e é uma estratégia a que companhias norte-americanas normalmente recorrem para que tenham tempo de reestruturar suas finanças.
"O pedido feito hoje não quer dizer que deixando os negócios. Antes disso, isso nos dá a oportunidade de continuar a executar nosso plano de negócio com passos fortes, mantendo a operação de nossos negócios diversificados, e melhora nosso balanço", afirmou Tom Gutierrez, diretor-executivo e presidente da GT, em comunicado.
A companhia listou ativos e passivos acima de US$ 1 bilhão em seu pedido de concordata. Informou, porém, deter US$ 85 milhões em caixa até 29 de setembro. Para se protegerem de credores, as subsidiárias da GT também entraram com pedido de falência.
A GT Advanced afirmou esperar que o tribunal autorize a companhia "a continuar a conduzir os negócios normalmente enquanto se reestrutura"

Universidade nos EUA oferece bolsas para jogadores de League of Legends

Youngbin Chung, de 20 anos, é um dos bolsistas da Robert Morris University como jogador e League of Legends (Foto: M. Spencer Green/AP)
Quando mais novo, o jovem Youngbin Chung se tornou viciado em jogos no computador, chegando a passar 10 horas por dia online, o que refletiu em um péssimo desempenho escolar e deixou seus pais desesperados.
Alguns anos depois, o rapaz de São Francisco, agora com 20 anos, é o líder de um time de jogadores dentro de uma pequena universidade particular em Chicago, no estado de Illinois, onde Chung estuda redes de computadores com uma bolsa de atleta de quase US$ 15 mil para jogar League of Legends - título que, uma vez, chegou a ameaçar seu diploma.
“Nunca pensei em toda minha vida que conseguiria uma bolsa para jogar videogame”, disse o rapaz, um dos 35 estudantes bolsistas da Robert Morris University, a primeira universidade dos EUA a oferecer esse tipo de benefício.
Antes estigmatizados como nerds que viviam no porão de casa, os gamers se tornaram estrelas dos agora chamados “eSports” (esportes eletrônicos, em tradução livre). Nas ligas profissionais, esses jovens competem por milhões de dólares em prêmios, fazem fortunas para liquidar seus inimigos virtuais naquilo atraiu um enorme público, composto de dezenas de milhares de entusiastas que lotam estádios para assistir às partidas.
Alunos representam a universidade como atletas profissionais e ganham bolsas de até US$ 15 mil (Foto: M. Spencer Green/AP)Alunos representam a universidade como atletas
profissionais e ganham bolsas de até US$ 15 mil
(Foto: M. Spencer Green/AP)
A instituição, uma universidade sem fins lucrativos com cerca de 3 mil estudantes, acredita que habilidades usadas nos jogos, como trabalho em equipe, construção de estratégias, previsão dos movimentos do adversário e reações em milisegundos, não são diferentes daquelas usadas no campo de futebol ou na quadra de basquete, e que gastar dinheiro para recrutar esses estudantes também irá enriquecer a vida no campus e torná-los alunos de alto desempenho.
Centenas de outras faculdades e universidades possuem clubes de eSports, mas a Robert Morris é a primeira a reconhecer como um time oficial da instituição, ligado ao departamento atlético. As bolsas, que cobrem até metade da mensalidade, são para um único jogador de League of Legends, nos quais equipes cinco pessoas usam teclados e mouses para controlar criaturas míticas em um cenário de ficção científica.
O Robert Moris Eagles irá jogar com times em duas ligas que incluem instituições como Harvard e MIT, com a esperança de conseguir uma vaga no campeonato universitário de League of Legends da América do Norte, no qual os primeiros colocados podem conquistar US$ 30 mil em bolsas de estudo.
De acordo com a "Riot Games", empresa responsável pelo título, mais de 27 milhões de pessoas jogam League of Legends, todos os dias.
Este ano, o campeonato profissional ocorre em 19/10 em Seul, e acontecerá em um estádio naCoreia do Sul construído primeiramente para sediar a copa de 2002. Com 45 mil lugares, os organizadores esperam que todos os ingressos sejam esgotados, e o time vencedor levará um prêmio e US$ 1 milhão.
Time da Robert Morris University participa de treinamento em Chicago, Illinois (EUA) (Foto: M. Spencer Green/AP)Time da Robert Morris University participa de treinamento em Chicago, Illinois (EUA) (Foto: M. Spencer Green/AP)

TED estreia no Brasil com ideias inovadoras da neurociência ao funk

Novidades da neurociência ao funk carioca serão apresentadas desta segunda-feira (6) até sexta-feira (10) na conferência TED Global, em Copacabana, no Rio. A série de palestras e apresentações de diversas áreas tem a missão de mostrar "ideias que merecem ser espalhadas", e terá sua primeira edição oficial no Brasil. O nome vem da sigla "tecnologia, entretenimento e design". Serão 66 nomes entre cientistas, artistas e ativistas de todo o mundo (veja programação abaixo).
Miguel Nicolelis, neurocientista brasileiro que criou o exoesqueleto mostrado na abertura da Copa; Glenn Greenwald, jornalista norte-americano que revelou a espionagem do governo dos EUA; Vincent Moon, diretor francês de vídeos musicais; Melissa Flemming, norte-americana porta-voz da Comissão de Refugiados da ONU; Fabien Cousteau, ambientalista francês neto de Jacques Cousteau; e José Padilha, diretor brasileiro, estão entre os palestrantes. As participações têm no máximo 18 minutos.
O TED também vai virar baile funk com a apresentação da Batalha do Passinho, projeto de dançarinos cariocas. Outros números artísticos, selecionados para se intercalar às conversas, vão ser da cantora argentina Juana Molina, da franco-chilena Ana Tijoux e do grupo de cumbia argentino TEDx, que transforma palestras anteriores em canções com o ritmo latino. 
O tema do TED Global 2014 é "Sul", porque esta é uma das raras edições fora do Hemisfério Norte. O foco das conversas não fica só nas ciências exatas e se expande para projetos sociais e ambientais relativos a países em desenvolvimento.
Vídeos na web e telões na cidade
As vagas na plateia são disputadas. O público de mil pessoas, de 69 países diferentes, segundo a organização, passou por uma seleção e pagou taxa de US$ 6 mil (R$ 15 mil). Para o público geral, o TED publica em seu site de graça o vídeo de uma palestra por dia. Aos poucos, as apresentações do Rio serão divulgadas na web. Não há exibição ao vivo na internet - apenas para os assinantes do serviço pago TED Live.
Porém, nesta edição, alguns espaços públicos fora do auditório, como a Biblioteca Parque Estadual, no Centro, a Escola Politécnica da UFRJ e o Museu de Arte Contemporânea de Niterói, vão exibir as palestras durante a semana em telões.
Outras edições independentes, chamadas TEDx, já aconteceram no Brasil. Mas esta é a primeira conferência oficial no país. O evento surgiu nos EUA em 1984 e tem vários eventos por ano pelo mundo. Bill Gates, Al Gore, Bono e Bill Clinton já fizeram suas "TED Talks".
Primeiro dia: jovens criadores
A segunda-feira (6) será toda dedicada aos TED Fellows, grupo de 20 jovens com ideias promissoras adotadas pela fundação que produz as conferências. O G1 conversou com dois dos jovens que vão mostrar suas invenções e projetos em Copacabana.
Aos 21 anos, o norte-americano Joe Landolina desenvolve um gel que interrompe sangramentos quase instantaneamente. O chamado "Veti-gel" já é liberado nos EUA para uso veterinário. O gel tem substâncias que imitam o material produzido pelo organismo para estancar feridas e se mistura ao tecido da pele. Testes feitos com tecido animal impressionaram acadêmicos e jornalistas dos EUA.
O próximo passo é liberar o uso em humanos. "Vamos submeter a aprovação até o meio do ano que vem", diz Joe. A meta a longo prazo é ousada. "Em dez anos, espero não apenas prover uma solução instantânea para todos os tipos de sangramentos, mas também um produto que trata feridas sem deixar cicatrizes", conta Joe. "Estou animado para apresentar essa tecnologia no Rio e encontrar aí pessoas para colaborar comigo".
Um dos brasileiros entre os TED Fellows, o artista Thiago Mundano é criador do Pimp My Carroça. Ele faz ilustrações em carroças de catadores de produtos reciclados nas ruas. O desejo é que a cidade "enxergue" os catadores. "A invisibilidade dos catadores não é exclusiva do Brasil, mas do mundo inteiro. São mais de 20 milhões prestando um serviço importante ao meio ambiente sem terem reconhecimentos, e acredito que o TED é uma boa ferramenta pra espalhar essa ideia", diz, antes da palestra.
TED Global 2014
De segunda-feira (6) a sexta-feira (10) no Copacabana Palace, no Rio
Segunda-feira
12h a 16h15

Apresentação da equipe de 20 TED Fellows, jovens com projetos promissores adotados pela fundação
Terça-feira
9h às 18h45
Sessão 1 - Histórias

Marie Arana - Biógrafa e crítica literária peruana
Jose Miguel Sokoloff - Publicitário colombiano
Andrés Ruzo - Geólogo peruano
Danay Suárez - Cantora e compositora cubana
Takasha Yawanawá - Chefe do grupo indígena Yawanawá, no Acre
Sessão 2 - Recomeço digital
Zeynep Tufekci - Socióloga turca
Pia Mancini - Cientista política e ativista argentina
Alessandra Orofino - Economista brasileira
Gustavo Ollitta - Artista circense brasileiro
Glenn Greenwald - Advogado e jornalista norte-americano
Andy Yen - Administrador de sistemas norte-americano
Sessão 3 - Cruzando fronteiras
José Padilha - Cineasta brasileiro
Ethan Nadelmann - Ativista norte-americano
Dilip Ratha - Economista indiano
Taiye  Selasi - Escritora e fotógrafa londrina
Grupo TEDx - Banda argentina de cumbia
Quarta-feira
9h às 18h45

Sessão 4 - Trabalho de campo
Oren Yakobovich - Ativista israelense
Severine Autesserre - Cientista política na Columbia University, nos EUA
Doreen Khoury - Ativista libanesa
Charmian  Gooch - Ativista anti-corrupção britânica
Circle of Sound - Duo de world music europeu
Ameenah Gurib-Fakim - Bióloga das Ilhas Maurício
Sessão 5 - Tela urbana
Robert Muggah - Cientista social canadense
Su Yunsheng - Urbanista chinês
Haas&Hahn - Artistas holandeses
Batalha do Passinho - Grupo de dança brasileiro
Grimanesa Amorós - Artista peruana
Sessão 6 - Tecnologia que dá poder
Rodrigo Baggio -  Ativista da inclusão digital brasileiro
Bruno Torturra - Jornalista brasileiro
Steve Song - Empreendedor norte-americano
Syed Karim - Fundador da empresa americana Outernet
Ana Tijoux - Cantora franco-chilena
Miguel Nicolelis - Neurocientista brasileiro

Sessão 7 - Projetos
Tasso Azevedo - Engenheiro florestal brasileiro
Ilona Szabó de Carvalho - Especialista em segurança brasileira
Melissa Fleming - Executiva norte-americana
Michael Green - Economista e escritor britânico
Casuarina - Banda carioca
Quinta-feira
9h às 18h45
Sessão 8 - Lentes

Wendy Freedman - Astrônoma canadense
Jorge Soto - Engenheiro mexicano
Vincent Moon - Diretor francês
Naná Vasconcelos - Músico brasileiro
Elizabeth Pisani - Epidemiologista e jornalista norte-americana
Jimmy Nelson - Fotógrafo britânico

Sessão 9 - Necessidades básicas
Sipho Moyo - Ativista africana
Teresa Corção - Chef brasileira
Isabel Hoffmann - Empresária portuguesa
Juliana D'Agostini - Pianista brasileira
Joe Madiath - Empreendedor social indiano
Navi Radjou - Administrador indiano
Sessão 10 - Ação lateral
Khalida Brohi - Ativista feminista paquistanesa
Vik Muniz - Artista plástico brasileiro
Alejandro Aravena - Arquiteto e urbanista chileno
Misha Glenny - Jornalista britânico
Ricardo Semler - Empresário brasileiro
Juana Molina - Cantora e atriz argentina
Sexta-feira
9h às 13h
Sessão 11 - Espaços poderosos
Fabien Cousteau - Ambientalista francês
Mark Plotkin - Especialista em etnobotânica norte-americano
Robert Swan - Ambientalista britânico
Matthieu Ricard - Monge budista francês
Aakash Odedra - Coreógrafo britânico
Sessão 12 - Lutadores
Kimberley Motley - Advogada norte-americana
Omoyele Sowore - Editor nigeriano
Fred Swaniker - Educador ganês
Ruslana - Cantora ucraniana

1ª loja física do Brasil a vender bitcoin quer levar moeda virtual para a rua

Casa de câmbio BitcoinToYou, em Curitiba, a primeira do Brasil a vender a moeda virtual em loja física. (Foto: Divulgação/BitcoinToYou)
Criado para ser negociado pela internet, o bitcoin começa a sair do mundo dos computadores no Brasil. A casa de câmbio BitcoinToYou abre nesta terça-feira (17) a primeira loja física do país para comprar e vender a moeda virtual.
Localizada no centro de Curitiba, a casa de câmbio é a primeira do que pode ser uma franquia de lojas. Segundo André Horta, diretor-executivo da BitcoinToYou, até o fim de julho outras serão abertas em São Paulo, Brasília e Florianópolis.
Mesmo após o ceticismo que caiu sobre a moeda virtual após a falência de umas das maiores casas de câmbio, a Mt. Gox, em fevereiro de 2014, entusiastas do bitcoin começaram a tirar a compra e venda da internet e levá-la para as ruas. Em Nova York, os negociantes se reúnem na Bitcoin Center NYC, localizada em Manhattan. Londres também tem o seu ponto. Varsóvia, na Polônia, e Hong Kong, na China, também.
“O principal objetivo é levar o bitcoin para um ambiente fora da internet, para facilitar que as pessoas possam comprá-lo da mesma forma que se compra um produto em uma loja qualquer”, diz Horta. "Será similar a uma casa de câmbio. Só que não trabalharemos com moedas estrangeiras, mas com bitcoin.”
Para ajudar a explicar como funciona o sistema do bitcoin, os atendentes devem ser usuários. Uma das exigências para o franqueado é que ele já tenha adquirido algumas moedas.
Na loja, o cliente poderá vender ou comprar as moedas virtuais. Poderá pagar com dinheiro ou cartão de débito ou de crédito, além de optar por parcelar o pagamento em até seis. Após a transação, a quantia é transferida para a carteira virtual. Caso o cliente não tenha uma, ele receberá uma “paper wallet”, um impresso com o endereço de uma carteira que possui o saldo comprado.
Segundo Horta, a expectativa é movimentar 300 bitcoins por mês. Em comparação ao movimentado mensalmente pelo site da BitcoinToYou, de 800 bitcoins, as estimativas parecem otimistas. "O site não consegue suprir a demanda da compra com cartão e dinheiro", justifica Horta. Sem ser controlado ou regulado por qualquer governo, o bitcoin não passa pelo sistema de organizações financeiras, como bancos. Por isso, os sites que fazem a intermediação da compra e venda da moeda geralmente não permitem o uso de cartões de crédito ou débito.
Segundo Horta, algumas pessoas de Manaus já entraram em contato perguntando se poderiam comprar mais de 50 bitcoins com cartão de crédito, mesmo que para isso fosse necessário se deslocar até Minas Gerais. Natural de Betim, na região metropolitana da capital mineira Belo Horizonte, Horta acredita que a loja física também é uma oportunidade para estrangeiros negociarem suas moedas no Brasil. Isso porque os casas de câmbio on-line do país exigem uma conta corrente em banco brasileiro para efetuar uma transferência.
Casa de câmbio BitcoinToYou, em Curitiba, a primeira do Brasil a vender a moeda virtual em loja física. (Foto: Divulgação/BitcoinToYou)

Apple e Google são as marcas mais valiosas em ranking mundial

A Apple e o Google são as duas marcas mais valiosas do mundo, segundo lista divulgada pela Interbrand. É o segundo ano consecutivo que as empresas ocupam as duas primeiras colocações na lista "The Best Global Brands", que inclui 100 marcas. A primeira posição é da Apple, que aumentou seu valor em 21% em relação a 2013, para US$ 118,8 bilhões. O Google manteve a segunda posição, com crescimento de 15%, avaliado a US$ 107,4 bilhões.

Entre as empresas que mais cresceram entre 2013 e 2014, o Facebook se destacou com alta de 86% em seu valor de marca, cotado a US$ 14,3 bilhões, na 29ª colocação. Segundo o estudo, o aumento é resultado de ações como operações de negócios mobile e ampliação de seu portfolio de produtos, como exemplifica a aquisição do WhatsApp.

Estreantes
Entre as empresas que apareceram na relação pela primeira vez estão Land Rover, FedEx, Hugo Boss e DHL. A lista, que está em sua 15ª edição, trouxe pela primeira vez uma marca de um país dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). A estreante foi a empresa chinesa de telecomunicações Huawei, que ficou na 94ª posição.

Nenhuma marca do Brasil está presente na lista. Segundo a Interbrand, as marcas brasileiras não atendem aos critérios para serem incluídas no ranking global das mais valiosas. Embora algumas possuem valor financeiro, não possuem presença global, segundo a pesquisa.
 
Posição
Marca
Setor
Valor em US$ bilhões
Crescimento ante 2013
1
Tecnologia
118,863
21%
2
Tecnologia
107,439
15%
3
Coca-Cola
Bebidas
81,563
3%
4
IBM
Serviços de Negócios
72,244
-8%
5
Microsoft
Tecnologia
61,154
3%
6
GE
Diversos
45,480
-3%
7
Samsung
Tecnologia
45,462
15%
8
Toyota
Automotivo
42,392
20%
9
McDonald’s
Restaurantes
42,254
1%
10
Mercedes-Benz
Automotivo
34,338
8%

Google usa camelos para captar imagens de deserto no Oriente Médio

Não é mais novidade ver carros do Google circulando pela cidade captando imagens que integrarão o Street View, parte do Maps que exibe fotos de vias e lugares. A companhia está recorrendo agora a camelos para levar as lentes de seu serviço a lugares mais inóspitos, como desertos.
Foram esses animais que o Google recrutou para incluir em seu serviço de imagens o Deserto de Liwa ou Oasis de Liwa, em Abu Dhabi nos Emirados Árabes Unidos (Veja vídeo ao lado).
O sem-fim de dunas e areia, cortados por plantas resistentes ao clima árido, fica a 100 km ao sul do Golfo Pérsico e a 150 km a sudeste da cidade de Abu Dhabi. Dada a dificuldade de acesso ao local, a gigante de internet recorreu aos camelos
Google usa camelos para captar imagens em deserto nos Emirados Árabes Unidos para o Street View. (Foto: Divulgação/Google)Imagine se sentar sobre um camelo e ver toda a vasta expansão das dunas de um deserto”, descreveu Najeeb Jarrar, diretor de produto do Google para Oriente Médio e Norte da África, em post no blog corporativo da empresa, publicado nesta terça-feira (7).
Google usa camelos para captar imagens em deserto nos Emirados Árabes Unidos para o Street View. (Foto: Divulgação/Google)Google usa camelos para captar imagens em
deserto nos Emirados Árabes Unidos para o Street
View. (Foto: Divulgação/Google)
“Para levar esse deslumbrante deserto ao Street View, nós adaptamos o Trekker [equipamento para captar imagens e transmiti-las em tempo real] para repousar em um camelo, que acumulava imagens conforme andava. Usar camelos para essa coleção nos permitiu coletar imagens autênticas e minimizar as interrupção desse ambiente frágil”, afirmou Jarred.
Para incluir outros lugares no Street View, o Google já havia utilizado não só aos carros mas também a barcos, mergulhadores e pessoas dispostas a carregar uma mochila conectada para subir muitos lances de escada.
“Na sua viagem virtual pelo deserto, você irá encontrar dunas de areia que podem ter à incrível altura de 25 metros a 40 metros”, comenta Jarrar. O deserto abriga o Oásis de Liwa, maior da península arábica.
“Para levar esse deslumbrante deserto ao Street View, nós adaptamos o Trekker [equipamento para captar imagens e transmiti-las em tempo real] para repousar em um camelo, que acumulava imagens conforme andava. Usar camelos para essa coleção nos permitiu coletar imagens autênticas e minimizar as interrupção desse ambiente frágil”, afirmou Jarred.

Google vai ligar Brasil e EUA com cabo submarino de 10 mil km até 2016

Ao lado de companhias de telecomunicações, o Google instalará um cabo submarino que ligará o Brasil aos Estados Unidos para turbinar a infraestrutura necessária para as conexões de internet na América Latina.
Os planos foram divulgados nesta quinta-feira (9) pelo grupo de empresas que conduzem o projeto. Além do Google, são elas: Algar Telecom, do Brasil, Angola Cables, de Angola, e a estatal Antel, do Uruguai.
O cabo ligará as cidades brasileiras de Santos (SP) e Fortaleza (CE) à de Boca Raton, na Flórida (EUA). Com seis pares de fibra, o cabo terá extensão de 10,5 mil km. A expectativa do grupo é que essa instalação amplie a largura de banda dos cabos submarinos já existentes em 64 Terabits por segundo (Tbps).Todas as companhias participarão da construção e financiamento do cabo. Segund
o o governo uruguaio, controlador da Antel, o projeto deverá receber o investimento de US$ 400 milhões. A previsão é que fique pronto no fim de 2016. "Este investimento faz parte de um esforço conjunto para construir a malha da Internet, preparando nosso país e a região para o aumento da demanda", disse o governo uruguaio em comunicado.
Segundo o Google, o intuito da ligação Brasil-EUA é ampliar a estrutura necessária à conexão entre os usuários latinos, quase 300 milhões, e a sede das maiores centrais de dados acessadas no mundo.
Além de a região apresentar rápido crescimento na penetração de internet, o aumento da implantação das redes LTE (tecnologia da internet de quarta geração, o 4G) e das redes de fibra ótica podem impulsionar o aumento da demanda. Contam também conteúdo de alta qualidade de imagem (HD, 4K) e serviços baseados na nuvem (não instalados no dispositivo dos usuários e acessados pela internet).
Também parte do grupo, a Angola Cables consegue com esse projeto definitivamente desembarcar no Brasil. A empresa colombiana possuía um projeto conjunto com a estatal brasileira Telebrás. Enquanto a angolana esperava que a parceria poderia render um cabo submarino entre Brasil e Angola, a brasileira informou que o entendimento entre as duas compreendia apenas a cessão de umponto de ancoragem na costa do Brasil. Isso ocorreu porque a prioridade da Telebrás é construir um cabo Brasil-Europa

19% dos adolescentes nos EUA trocam imagens sexuais pelo celular

A prática do "sexting", que consiste na troca de imagens sexuais pelo celular, é uma prática muito disseminada entre os adolescentes americanos, apesar dos riscos de bullying e de consequências às vezes fatais.
Segundo estudo da Universidade de Utah publicado nesta quarta-feira (8), 19,1% dos 1.130 estudantes do ensino médio entrevistados admitiram ter enviado fotos nus, e 38% afirmaram ter recebido imagens assim. Além disso, entre estes últimos, uma pessoa em cada cinco disse ter reenviado a foto para outra pessoa.
Já as adolescentes contaram ter mandado esse tipo de mensagem aos namorados em 83% dos casos, enquanto apenas 53% dos rapazes fizeram isso com suas companheiras. Deles, 12% mandaram "sexts" (mensagens com conteúdo sexual) para alguém com quem queriam sair, ou fazer sexo, e outros 2,4%, para pessoas que tinham acabado de conhecer.
Esses resultados mostram poucas mudanças em comparação com um estudo feito no ano passado, afirmou o professor de Psicologia Don Strassberg, da Universidade de Utah.
Prática problemática
"O 'sexting' está longe de ser uma prática isolada, e a possibilidade de transmitir uma foto sexual pode chegar a ser problemática, em particular para as mulheres jovens que compartilham fotos explícitas", explicou.
"Uma vez que a foto foi enviada, o remetente não tem controle sobre ela", lembrou Strassberg, que disse não entender o motivo pelo qual os adolescentes ainda escolhem se colocar em risco.
Entre os riscos, Strassberg citou desde constrangimento e humilhação até, em alguns casos, chantagem para encobrir imagens pedófilas, ou pornográficas, assédio sexual e o chamado "cyberbullying".
O "sexting" provocou tragédias nos Estados Unidos, particularmente entre os adolescentes.
Um caso particularmente comovente no país foi o de Jessica Logan, enforcada aos 18 anos, em 2008. Ela se suicidou, depois que uma foto dela nua, que ela própria tirou e mandou para o namorado, foi enviada para centenas de adolescentes de colégios do estado de Cincinnati.
Hope Sitwell, de 13, também se enforcou por motivos similares um ano depois

Chinesa Baidu compra Peixe Urbano

A chinesa Baidu anunciou nesta quinta-feira (9) a compra do Peixe Urbano, site brasileiro de comércio on-line local.
As duas companhias não revelaram o valor da transação. Apenas informaram que o Baidu se tornou controlador da empresa brasileira. O negócio é uma forma de o conglomerado chinês se aproximar do mercado brasileiro de internet. O Peixe Urbano possui 20 milhões de usuários cadastrados em sua plataforma.
Em comunicado, Johnson Hu, diretor geral de negócios globais do Baidu, afirmou que “o Brasil é um mercado-chave” e já possui “mais de 50 milhões” de usuários. Para o executivo, “a aquisição do Peixe Urbano, uma das empresas mais conhecidas e respeitadas da internet brasileira, demonstra o nosso comprometimento em investir no desenvolvimento do mercado local a longo prazo”.
O lançamento do motor de busca no Brasil contou com a presença do presidente chinês Xi Jinping, que visitava o país, acompanhado do fundador do Baidu, Robin Lin. Durante o evento, a empresa se comprometeu em investir R$ 120 milhões no mercado brasileiro nos próximos três anos, além de assinar acordos de cooperação. Parte desse dinheiro pode ter sido usado na aquisição do Peixe Urbano.
'Shopping de ofertas'
O Peixe Urbano nadou de braçada por anos na onda das compras coletivas, mas, com o declínio dessa vertente de varejo eletrônico, a empresa passou a se posicionar como um portal de comércio on-line local. A guinada virou uma nova tendência entre as antigas empresas de compra coletiva, como inclusive a percursora desse segmento groupon.
Ao atuar como “shopping de ofertas”, o Peixe Urbano envia aos clientes promoções de estabelecimentos próximos a eles. Como esse serviço só é possível por meio do investimento em tecnologia móvel, o casamento com o Baidu ajudará o Peixe Urbano a intensificar os esforços nesse sentido. Isso porque na China, 80% dos internautas acessam a rede por meio do smartphone.
Além disso, o Baidu informa que auxiliará o Peixe Urbano na administração das ofertas, já que este é um segmento em que também tem atuação na China. A companhia chinesa promete manter a equipe atual da empresa brasileira.